A taxa de mortalidade de gestantes e puérperas (mães de recém-nascidos) vítimas da Covid-19 em 2021 já é 215% maior do que o registrado no ano anterior, segundo dados do Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19). Esse cenário tem chamado atenção dos profissionais de saúde e mulheres grávidas sobre o perigo delas contraírem a doença. Os dados realçam ainda mais a importância do Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, instituído no dia 28 de maio – marca da luta pela garantia da assistência à saúde ao público feminino.

De acordo com informações do Observatório, atualizadas nesta última quarta-feira (26), uma média de 33,09 gestantes e puérperas faleceram por semana em 2021 – totalizando 695 óbitos neste ano, durante 21 semanas. Já em 2020, a taxa de óbitos por semana foi de 10,5, com um total de 454 mortes em 43 semanas – de março a dezembro do ano passado. Somando um total de 1.149 óbitos maternos entre 2020 e 2021 decorrentes da Covid-19.

O alto índice decorre de um já fragilizado atendimento de saúde à mulher. Mesmo sem pandemia, o Brasil já possuía uma taxa de mortalidade materna maior do que o estabelecido como limite pela Organização Mundial da Saúde. Em 2019, o número foi de 57,9 para cada 100 mil nascidos vivos. No entanto, a OMS preconiza que deve ser inferior a 20.

A Organização Mundial de Saúde define como morte materna a que ocorre durante a gestação ou dentro de um período de 42 dias após o término da gestação, independente da duração ou da localização da gravidez. Também se considera nesta categoria, a morte após um ano do parto, se houver causa relacionada com ou agravada pela gravidez, ou por medidas em relação a ela, como mortalidade materna tardia.

A mortalidade materna é um significativo indicador da qualidade da saúde prestada à mulher durante a sua vida reprodutiva. Uma das influências são as condições socioeconômicas da população. “Uma alta taxa da mortalidade materna e também altos índices de morte de gestantes e puérperas por Covid-19 demonstra nitidamente que há uma deficiência na assistência à saúde da mulher no Brasil”, frisa Robinson Dias, presidente da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio Grande do Norte.

Mortalidade Materna no cenário potiguar

No Rio Grande do Norte, enquanto no período epidemiológico do ano de 2020 ocorreram 14 óbitos maternos. Nestes primeiros meses de 2021 já estão registradas 12 mortes de gestantes e puérperas acometidas com o novo coronavírus.

Aqui a taxa de mortalidade permanecia como a do Brasil. Porém, no ano de 2019, a média subiu para 70,4 óbitos maternos para 100 mil bebês nascidos vivos, ficando atrás apenas do Piauí e Maranhão.

Os dados de 2020 e 2021 ainda estão sendo fechados, pois, alguns ainda não foram investigados. “Sempre está variando o número porque as investigações são feitas de maneira bastante atrasadas. Este controle é de responsabilidade dos municípios”, explica a obstetra Maria do Carmo, membro da Sogorn e presidente do Comitê Estadual pela Redução da Mortalidade Materna.

Segundo Maria do Carmo Lopes de Melo, as principais causas de morte materna são: hipertensão, hemorragias, infecção puerperal, aborto e doenças cardiovasculares que complicam na gestação e puerpério.“A morte materna é uma tragédia evitável em 92% dos casos”, destaca.

Entre as ações necessárias, ela lista como importantes um planejamento reprodutivo adequado; o acesso aos métodos contraceptivos para os casais (conhecendo o mecanismo de ação, de efeitos colaterais, reversibilidade); o direito a consulta pré-concepcional; o acesso às vacinas e exames necessários para uma saúde adequada antes de engravidar; um pré-natal de qualidade e resultados de exames em tempo hábil, além da certeza de ter uma maternidade de referência onde a gestante possa ser atendida não só no parto, mas também caso haja alguma intercorrência durante a gravidez.

Em meados de abril, o Ministério da Saúde incluiu as grávidas e mulheres no período pós-parto como grupo prioritário para a vacinação contra a Covid-19. “A vacinação é importante para reduzir a morbimortalidade da população brasileira, ocasionada pela infecção através novo coronavírus, incluindo as gestantes e puérperas. Contudo, os dados mostram que não é a única ação necessária. Para prevenir um aumento ainda maior de mortes, é preciso melhorar o atendimento destas mulheres”, destaca Robinson Dias, presidente da Sogorn.

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