Depois de tanto ouvirmos falar sobre métricas e acompanhamento de resultados no mundo digital, a impressão que fica é a de que absolutamente tudo pode ser rastreado, né? Mas o dark social está aí para provar que não é bem assim.

Se você ainda não ouviu falar sobre esse termo, deixa que a gente te explica: o dark social, expressão cunhada pela The Atlantics, é o famoso “boca a boca” — só que digital. Ele engloba tudo o que acontece fora dos radares das ferramentas de análise tradicionais.

Ou seja, na prática mesmo, é quando alguém compartilha um link no grupo da empresa ou te encaminha algum post no privado do WhatsApp. São coisas que movimentam o nome da marca, mas que os algoritmos não conseguem enxergar ou rastrear.

A boa notícia, no entanto, é que dá pra usar o dark social como parte da estratégia de comunicação da sua marca. E é isso que nós vamos te explicar aqui nesse texto.

Boa leitura! 

A importância estratégica do Dark Social

Agora que já entendemos o que é o tal do dark social, é hora de conhecer um pouco do impacto dele. Então, vamos nessa?

Pense conosco na última vez que alguém te mandou uma matéria, uma indicação de serviço ou um meme sobre algum produto no privado. Lembrou? Pois é, podemos apostar que isso influencia mais suas decisões de compra do que muitos anúncios por aí.

É justamente nesse tipo de interação que muitas possíveis vendas surgem — sem passar pelo filtro das métricas tradicionais.

E a gente sabe: quando um conteúdo circula assim, de forma super orgânica, ele pode carregar muito mais confiança e autoridade perante o público.

Afinal, nada como receber uma indicação de quem a gente confia verdadeiramente, né?

dark social

O poder do conteúdo compartilhável

Falando em circulação espontânea, não dá pra ignorar o quanto o dark social depende de conteúdos que nos trazem aquela vontade instantânea de compartilhar com alguém.

Ou seja, para sua marca se beneficiar desse movimento, não basta criar qualquer post: é preciso pensar em conteúdos que gerem identificação, tenham utilidade e despertem emoção.

E para te ajudar nessa, aqui vão algumas dicas para acertar na hora da criação:

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Anotado? Então vamos agora dar uma olhadinha em como tudo isso também diz respeito à reputação da sua marca. 

Reputação de marca em ambientes invisíveis

A reputação de marca é um ponto importantíssimo para estar no seu radar quando falamos desse boca a boca digital que é o dark social

Afinal, quando um link de recomendação roda por aí, longe das suas métricas, o que conta mesmo é a imagem que a pessoa que vai recebê-lo já tem da sua empresa.

Isto é, é justamente aí que entram dois grandes protagonistas dessa história: o branding e as relações públicas. Essas duas estratégias, quando juntas, podem construir uma presença de marca forte e uma reputação para lá de respeitada.

E fica a dica: marcar presença em canais de credibilidade, como veículos de mídia, faz toda a diferença na construção da percepção do valor da sua marca.

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Então, fica claro: quem investe na construção de uma reputação sólida sai na frente nessa corrida, mesmo quando estamos falando do tráfego invisível.

Como mensurar e se preparar para o Dark Social

Agora que a gente já entendeu a força do dark social, vem a pergunta que vale um milhão: dá ou não dá pra medir esse impacto de alguma forma? 

A resposta é: não 100% — e é por isso que, aqui, vamos agir com inteligência estratégica. Vem entender:

Antes de mais nada, você pode usar algumas ferramentas que tornam o dark social menos distante aos nossos olhos. Separamos essas duas super importantes:

  • Criar URLs com UTMs específicas para conseguir rastrear e analisar o desempenho de um determinado conteúdo;
  • Adotar, logo na chegada de clientes, um formulário com a pergunta “como você conheceu a nossa marca?” para mapear origens desconhecidas.

Por fim, a gente precisa trazer uma verdade para cá: nem tudo vai ser 100% rastreável sempre — e tá tudo bem. O segredo é, retomando o que trouxemos ali em cima, agir com inteligência estratégica. 

Isso significa entender o dark social como uma parte da jornada do consumidor e, assim, decidir fortalecer tudo isso que já compartilhamos com você: a criação de conteúdos compartilháveis e a reputação da sua marca.

Conta pra gente: dá ou não dá vontade de iniciar um novo planejamento de conteúdo assim que fechar essa aba? 

É por isso que, agora, a gente te convida a repensar sua estratégia de comunicação e focar não só em curtidas ou cliques mensuráveis, mas também em compartilhamentos que, de fato, influenciem nas decisões de compra. 

E se você quiser contar com quem entende bem do assunto, bora bater um papo? A Letra A está pronta para ser sua parceira e te ajudar a construir uma marca forte. 

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Sobre o autor: Aline Barbosa

Aline Barbosa é publicitária formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e trabalha há 5 anos na construção e gestão de marcas no meio digital. Atuou como liderança no Movimento Empresa Júnior e, aqui na Letra A, é Head de Social Branding. No blog, escreve sobre branding, redes sociais e presença digital.

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