Em um mercado de trabalho competitivo e cada vez mais enxuto, a apresentação pessoal é imprescindível para garantir uma vaga de emprego. Esta primeira impressão não é, necessariamente passada pelo indivíduo, mas pelo currículo – que não pode ser apenas um papel com uma lista de informações avulsas. Ele é o principal elemento para convencer um selecionador, em alguns segundos, que o candidato é interessante à vaga, explica Gabriella Saldanha, coordenadora do curso de Gestão de Recursos Humanos da Estácio Alexandrino.
Segundo a especialista, quem procura emprego precisa ter grande preocupação com a imagem que transmite. Cuidados como deixar claro o objetivo profissional, não usar abreviações, apelidos, não cometer erros gramaticais, entre outros, são algumas dicas que a especialista elenca como importantes. “Os currículos devem ser personalizados para cada empresa e cargo pretendido. Não é indicado pegar um modelo pronto na internet e sair distribuindo aleatoriamente. A adaptação é necessária, pois cada vaga possui um perfil diferente. E aí o que conta não é quantidade, mas a qualidade”, explica Gabriella.
Uma vez chamado para uma entrevista, o candidato deve prestar atenção a outros itens fundamentais para se destacar numa seleção: procure conhecer a empresa antes da entrevista, não se atrase, mostre segurança ao falar e observe o tipo de vestimenta mais adequada para a ocasião, elenca a professora. Uma boa apresentação e postura corporal adequada também contam pontos. “No dia seguinte à entrevista é de bom tom enviar email agradecendo pela oportunidade e deste modo, voltar a ser lembrado”, aconselha.
Comportamento online
A especialista fala ainda sobre a importância do candidato em manter uma boa reputação profissional online, pois o uso inadequado das mídias sociais pode dificultar a tarefa de conseguir um emprego. “Qualquer profissional de Recursos Humanos tem como buscar um nome nas redes sociais. Inclusive, empresas e recrutadores já incluem em seus processos a observação dos perfis na hora de selecionar profissionais para as vagas de emprego.”
Neste quesito, cautela é a palavra-chave. “Deve-se evitar o excesso de exposição nessas mídias e buscar ser criterioso na hora de postar fotos e fazer comentários, para não acabar passando uma impressão negativa”, expõe. Apesar disso, as redes não devem ser encaradas como fonte de pontos negativos, uma vez que também podem ser usadas para a construção do networking e demonstrar o domínio sobre determinados temas. “As redes sociais são uma verdadeira vitrine e o conteúdo das postagens pode ser visualizado como uma extensão do currículo”.
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