Se você já foi atrás de dicas para criar um conteúdo que engaja, com certeza se deparou com a recomendação de seguir as tendências das redes sociais.
E é fato: a essa altura, (quase) todo mundo já percebeu que apostar no que está em alta no digital pode ser uma boa forma de ganhar visibilidade — afinal, o algoritmo tende a recompensar formatos de conteúdo que já deram certo anteriormente.
Mas fica a pergunta: se todo mundo seguir a mesma fórmula de conteúdo para “agradar o algoritmo”, como a sua marca vai se destacar para quem realmente importa: o cliente final?
Então, se você quer entender como mesclar a autenticidade do seu negócio com a performance das métricas para criar um conteúdo que engaja, chegou ao lugar certo. Bons insights!
O que é um conteúdo que engaja, afinal?
Antes de qualquer coisa, é importantíssimo entendermos que um conteúdo que engaja não nasce de fórmulas prontas, mas sim de conexões reais.
E a autenticidade é, justamente, a chave que abre essa porta. É ela quem faz um conteúdo ser compartilhado e entregue a novos seguidores — inclusive por conversas de WhatsApp e por outros meios que fogem dos resultados das métricas tradicionais.
É também através dela que conteúdos baseados em storytelling conseguem performar com um bom alcance nas redes sociais. Isso porque a técnica utiliza a construção de narrativas envolventes para despertar o interesse e a conexão emocional do público-alvo.
Mas o que acontece quando um formato específico de conteúdo viraliza? As redes sociais seguem priorizando as narrativas autênticas ou a “equação viral” ganha essa guerra?
Para respondermos essa pergunta, é importante entendermos , antes, o funcionamento do algoritmo das redes sociais. Vamos lá!
Como funciona o algoritmo das redes sociais
Apesar de parecer cheio de mistérios e atualizações, o funcionamento do algoritmo segue uma lógica simples: ele prioriza a entrega do que tem mais chance de manter os usuários dentro da plataforma.
Ou seja, conteúdos que geram engajamento orgânico — aqueles que fazem o seguidor parar, curtir, comentar ou compartilhar — tendem a ser entregues para mais e mais pessoas.
E quanto mais isso se repete, mais aquele estilo específico de conteúdo é recompensado, pois o algoritmo reconhece o padrão e entende que ele funciona.
Assim, na tentativa de “serem entregues” pelo algoritmo, muitas marcas passaram a seguir à risca o que está performando bem: seja o áudio da vez sendo usado para vários vídeos diferentes ou a IA do momento protagonizando alguma trend.
O problema é que, quando vários perfis começam a repetir a mesma fórmula na tentativa de agradar o algoritmo, o conteúdo deixa de ser novidade — e o público percebe.
O impacto da repetição de conteúdos
Sejamos sinceros: quais as chances reais de você parar para consumir um conteúdo que já viu sendo feito exatamente igual, mas por outra marca? Poucas, não é?
É isso o que acontece quando o seguidor já sabe o que vai encontrar antes mesmo de dar o play ou passar para o lado. E, por mais que o conteúdo em questão gere alguma performance em termos de entrega, a conexão emocional se dissolve nesse mar de semelhanças.
Isso significa que o algoritmo pode até continuar entregando o conteúdo e multiplicando a métrica de alcance, mas o engajamento real que falamos ali no início — aquele que faz o seu lead se identificar e tomar uma decisão — tende a cair.
Por isso, mais do que entender como funciona o algoritmo, é preciso saber como equilibrá-lo com a autenticidade. E é isso que vamos te mostrar agora.
Como equilibrar algoritmo e conteúdo que engaja
Bom, o primeiro passo aqui é entender que autenticidade não é sinônimo de ausência de técnica, tá bem? Por isso, é importantíssimo não se prender somente ao funcionamento do algoritmo e entender a fundo quais métricas importam para cada conteúdo.
Além disso, como estamos falando de autenticidade, vale encarar a criação de conteúdo do seu negócio como resultado da junção de três pilares: repertório, análise de dados e identidade de marca.
Com isso em mente, vamos para as dicas práticas?
- Adapte os formatos que estão em alta para o tom de voz da sua marca: o áudio da trend que viralizou, por exemplo, pode ganhar um novo significado quando colocado em um contexto que faz sentido para o seu público.
- Ajuste conteúdos virais à identidade visual da sua empresa: assim como o tom de voz, toda a sua paleta de cores e elementos visuais devem ser preservados, mesmo em trends.
- Use os dados obtidos como norte para a criação: ao analisar o que performou bem, vá além do formato e pense: o que naquele conteúdo gerou interesse? Foi o tema? O ponto de vista? O timing?
- Alimente seu repertório com referências fora do óbvio: busque referências fora da sua bolha (e até da internet) que possam servir de inspiração para o seu nicho.
- Planeje com espaço para improviso: vale lembrar que a espontaneidade é um dos principais ingredientes na receita de um bom conteúdo que engaja. Por isso, ao planejar seu calendário de temas, reserve espaço para criar com base no que está acontecendo no momento.
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Sua marca pode ir além do óbvio — e a gente te ajuda nisso!
Já que chegamos aqui no finalzinho, podemos concordar: criar conteúdo que engaja e ainda manter a autenticidade pode ser um desafio. Mas com um repertório afiado, dados bem interpretados e uma identidade de marca consistente, dá pra transformar isso em diferencial.
E, olha, se você leu até aqui, já deu o primeiro passo!
Se quiser trocar ideias e colocar tudo isso em prática com a ajuda de quem entende de Social Branding, é só falar com a gente. A Letra A está pronta para planejar com você um conteúdo que tem a cara da sua marca e que também performa bem. Vamos conversar?
Sobre o autor: Aline Barbosa
