Sabe aquele comercial de fim de ano que sempre te emociona? Ou aquele vídeo curto, em meio aos stories do seu Instagram, que consegue te deixar com os olhos marejados? Essas peças publicitárias fazem parte de uma estratégia de marketing idealizada justamente para despertar esses sentimentos nos consumidores: o marketing emocional. Nesse texto, vamos relembrar alguns exemplos dessa técnica e te ensinar a aplicá-la em sua empresa. 

Qual a definição de marketing emocional?

De forma resumida e didática, o marketing emocional pode ser classificado como uma estratégia para “ganhar o coração” do potencial cliente. 

Por meio de apelos emocionais, esse método foca em despertar emoções positivas em quem está consumindo o conteúdo. E, não somente, em atender uma demanda ou dor específica. 

Assim, a racionalidade deixa de ser o principal motivador para a compra, dando espaço para a voz da emoção. 

Marketing emocional

É muito comum vermos essa estratégia ser aplicada em alguns períodos específicos do ano. Visto que, naturalmente, os sentimentos do público consumidor tendem a ser um fator importante na decisão de compra. Como o Dia dos Namorados e Dia das Mães. 

Exemplos de marketing emocional

Vamos agora conferir de perto alguns exemplos de marcas que apostaram no marketing emocional em suas propagandas.

Coca-Cola

Quando falamos de marcas que conseguem despertar emoções positivas em seus compradores, é impossível não citar a gigante Coca-Cola.

A empresa, até os dias de hoje, se mantém firme em sua narrativa construída sobre o slogan “abra a felicidade”. Esta, embasa boa parte de seus anúncios e possui como objetivo principal atrelar a imagem da Coca-Cola a momentos cotidianos de alegria. E, assim, despertando bons sentimentos no público. 

Durante a pandemia de Covid-19, período em que diversas marcas utilizaram o marketing emocional em suas propagandas, a Coca apostou na peça “Razões para acreditar”, onde trazia diversas notícias boas e esperançosas. 

Um detalhe que fez toda a diferença nesse comercial foi a ausência total de qualquer elemento que remetesse à marca ao longo do clipe de 60 segundos, nem mesmo a tradicional música de fundo. Apenas no segundo final, a assinatura aparece e revela quem está por trás do conteúdo.

Itaú

O Itaú também foi um grande destaque de peças publicitárias no período pandêmico. A que resolvemos trazer para cá, no entanto, foi ainda mais discreta do que a da Coca-Cola, ao resolver não citar a marca de nenhuma forma. 

O comercial “Acredite em 2021” foi lançado em dezembro de 2020. Neste período, todos estavam esperançosos por dias melhores, após um ano inteiro de pandemia e isolamento social.

Com bastante apelo emocional, a redação da propaganda é narrada pela atriz Fernanda Montenegro e fecha o texto do clipe não com a assinatura do Itaú, mas com um convite: acredite em 2021. 

É importante observarmos como, nesses dois casos citados, não há uma intenção direta de comercializar a marca ou de aumentar as vendas. Até mesmo por ambos terem sido veiculados em um momento extremamente delicado. 

É  notável, no entanto, que as duas empresas aproveitaram a oportunidade para se aproximar ainda mais dos consumidores. A intenção era estreitar os laços construídos anteriormente e oferecer uma ponta de esperança em meio a tantas notícias tristes. 

Além disso, a falta de referências diretas às marcas ao longo dos comerciais só foi possível graças ao enorme trabalho de branding que ambas possuem em seu histórico, o que as tornou empresas de fácil reconhecimento.

Dove

Para finalizarmos nossos exemplos, não poderíamos deixar de citar a Dove, marca referência em campanhas que utilizam o marketing emocional. 

No clipe “Escolha bonita”, a empresa fez um pequeno experimento social colocando duas portas na entrada de shoppings em todo o mundo: uma com a palavra “Bonita” e outra com a nomenclatura “Comum”. 

Para entrar no ponto de comércio, as mulheres precisavam escolher uma das portas e, em seguida, eram abordadas pela Dove para justificarem suas escolhas. 

O comercial traz relatos emocionantes e discursos empoderadores, gerando uma enorme identificação por parte das consumidoras com a marca de cosméticos em questão. 

Como aplicar o marketing emocional na sua empresa

Bem, já estamos por dentro do conceito de marketing emocional e vimos alguns exemplos dele sendo aplicados na prática. Agora, vamos conferir 3 passos para iniciar o uso dessa estratégia na sua empresa.

Aposte na autenticidade

Lembra do que falamos anteriormente sobre o grande objetivo do marketing emocional não ser promover vendas, e sim despertar emoções? Essa dica é justamente sobre isso!

Para causar sentimentos bons em quem vai consumir aquele conteúdo, o seu anúncio precisa ser autêntico e verdadeiro.  Deste modo, irá relacionar os ideais da sua empresa com o lado emocional da sua audiência.

Lembramos que, para conseguir investir em autenticidade, é essencial que a sua marca tenha um posicionamento bem definido. Além de uma presença digital fortalecida caso seu anúncio seja veiculado no meio online.

Conheça seu público

O passo anterior se torna ainda mais fácil quando você sabe exatamente o perfil do público que consome os conteúdos da sua marca. 

Pense conosco: a ação da Dove não fez muito mais sentido por ser 100% voltada para o público da empresa? E isso acontece porque possui de forma clara e bem mapeada o perfil de suas consumidoras. 

marketing emocional

Para conhecer o seu público, é importante que se construa a persona da empresa. Para isso, é importante considerar dados demográficos e sociais, a fim de que seus anúncios se tornem mais direcionados. 

Para te ajudar, separamos essa leitura do nosso blog onde te explicamos a diferença entre buyer e brand persona e te ajudamos na criação de ambas. 

Crie uma narrativa

Um anúncio da Coca-Cola certamente não teria tanto impacto se já não conhecêssemos o histórico da marca de refrigerantes, não é? Mas isso só acontece porque a empresa investiu bastante em narrativa ao longo dos anos. 

Separar depoimentos de clientes que tiveram uma ligação emocional com sua empresa, relacionar anúncios que possuam continuações de narrativa ou até mesmo contar a história da marca sob seu ponto de vista. Essas são algumas formas autênticas de utilizar o storytelling a seu favor para se aproximar do público.

Até que conseguir despertar emoções na audiência pode ser mais fácil do que se imaginava, hein? 

Agora, para colocar tudo isso em prática da forma mais assertiva possível, te convidamos a conferir nosso texto sobre marketing de conteúdo, onde te mostramos como engajar e envolver o seu público com temas relevantes e necessários para a área de atuação da sua empresa. 

Sobre o autor: Aline Barbosa

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Sabe aquele comercial de fim de ano que sempre te emociona? Ou aquele vídeo curto, em meio aos stories do seu Instagram, que consegue te deixar com os olhos marejados? Essas peças publicitárias fazem parte de uma estratégia de marketing idealizada justamente para despertar esses sentimentos nos consumidores: o marketing emocional. Nesse texto, vamos relembrar alguns exemplos dessa técnica e te ensinar a aplicá-la em sua empresa. 

Qual a definição de marketing emocional?

De forma resumida e didática, o marketing emocional pode ser classificado como uma estratégia para “ganhar o coração” do potencial cliente. 

Por meio de apelos emocionais, esse método foca em despertar emoções positivas em quem está consumindo o conteúdo. E, não somente, em atender uma demanda ou dor específica. 

Assim, a racionalidade deixa de ser o principal motivador para a compra, dando espaço para a voz da emoção. 

Marketing emocional

É muito comum vermos essa estratégia ser aplicada em alguns períodos específicos do ano. Visto que, naturalmente, os sentimentos do público consumidor tendem a ser um fator importante na decisão de compra. Como o Dia dos Namorados e Dia das Mães. 

Exemplos de marketing emocional

Vamos agora conferir de perto alguns exemplos de marcas que apostaram no marketing emocional em suas propagandas.

Coca-Cola

Quando falamos de marcas que conseguem despertar emoções positivas em seus compradores, é impossível não citar a gigante Coca-Cola.

A empresa, até os dias de hoje, se mantém firme em sua narrativa construída sobre o slogan “abra a felicidade”. Esta, embasa boa parte de seus anúncios e possui como objetivo principal atrelar a imagem da Coca-Cola a momentos cotidianos de alegria. E, assim, despertando bons sentimentos no público. 

Durante a pandemia de Covid-19, período em que diversas marcas utilizaram o marketing emocional em suas propagandas, a Coca apostou na peça “Razões para acreditar”, onde trazia diversas notícias boas e esperançosas. 

Um detalhe que fez toda a diferença nesse comercial foi a ausência total de qualquer elemento que remetesse à marca ao longo do clipe de 60 segundos, nem mesmo a tradicional música de fundo. Apenas no segundo final, a assinatura aparece e revela quem está por trás do conteúdo.

Itaú

O Itaú também foi um grande destaque de peças publicitárias no período pandêmico. A que resolvemos trazer para cá, no entanto, foi ainda mais discreta do que a da Coca-Cola, ao resolver não citar a marca de nenhuma forma. 

O comercial “Acredite em 2021” foi lançado em dezembro de 2020. Neste período, todos estavam esperançosos por dias melhores, após um ano inteiro de pandemia e isolamento social.

Com bastante apelo emocional, a redação da propaganda é narrada pela atriz Fernanda Montenegro e fecha o texto do clipe não com a assinatura do Itaú, mas com um convite: acredite em 2021. 

É importante observarmos como, nesses dois casos citados, não há uma intenção direta de comercializar a marca ou de aumentar as vendas. Até mesmo por ambos terem sido veiculados em um momento extremamente delicado. 

É  notável, no entanto, que as duas empresas aproveitaram a oportunidade para se aproximar ainda mais dos consumidores. A intenção era estreitar os laços construídos anteriormente e oferecer uma ponta de esperança em meio a tantas notícias tristes. 

Além disso, a falta de referências diretas às marcas ao longo dos comerciais só foi possível graças ao enorme trabalho de branding que ambas possuem em seu histórico, o que as tornou empresas de fácil reconhecimento.

Dove

Para finalizarmos nossos exemplos, não poderíamos deixar de citar a Dove, marca referência em campanhas que utilizam o marketing emocional. 

No clipe “Escolha bonita”, a empresa fez um pequeno experimento social colocando duas portas na entrada de shoppings em todo o mundo: uma com a palavra “Bonita” e outra com a nomenclatura “Comum”. 

Para entrar no ponto de comércio, as mulheres precisavam escolher uma das portas e, em seguida, eram abordadas pela Dove para justificarem suas escolhas. 

O comercial traz relatos emocionantes e discursos empoderadores, gerando uma enorme identificação por parte das consumidoras com a marca de cosméticos em questão. 

Como aplicar o marketing emocional na sua empresa

Bem, já estamos por dentro do conceito de marketing emocional e vimos alguns exemplos dele sendo aplicados na prática. Agora, vamos conferir 3 passos para iniciar o uso dessa estratégia na sua empresa.

Aposte na autenticidade

Lembra do que falamos anteriormente sobre o grande objetivo do marketing emocional não ser promover vendas, e sim despertar emoções? Essa dica é justamente sobre isso!

Para causar sentimentos bons em quem vai consumir aquele conteúdo, o seu anúncio precisa ser autêntico e verdadeiro.  Deste modo, irá relacionar os ideais da sua empresa com o lado emocional da sua audiência.

Lembramos que, para conseguir investir em autenticidade, é essencial que a sua marca tenha um posicionamento bem definido. Além de uma presença digital fortalecida caso seu anúncio seja veiculado no meio online.

Conheça seu público

O passo anterior se torna ainda mais fácil quando você sabe exatamente o perfil do público que consome os conteúdos da sua marca. 

Pense conosco: a ação da Dove não fez muito mais sentido por ser 100% voltada para o público da empresa? E isso acontece porque possui de forma clara e bem mapeada o perfil de suas consumidoras. 

marketing emocional

Para conhecer o seu público, é importante que se construa a persona da empresa. Para isso, é importante considerar dados demográficos e sociais, a fim de que seus anúncios se tornem mais direcionados. 

Para te ajudar, separamos essa leitura do nosso blog onde te explicamos a diferença entre buyer e brand persona e te ajudamos na criação de ambas. 

Crie uma narrativa

Um anúncio da Coca-Cola certamente não teria tanto impacto se já não conhecêssemos o histórico da marca de refrigerantes, não é? Mas isso só acontece porque a empresa investiu bastante em narrativa ao longo dos anos. 

Separar depoimentos de clientes que tiveram uma ligação emocional com sua empresa, relacionar anúncios que possuam continuações de narrativa ou até mesmo contar a história da marca sob seu ponto de vista. Essas são algumas formas autênticas de utilizar o storytelling a seu favor para se aproximar do público.

Até que conseguir despertar emoções na audiência pode ser mais fácil do que se imaginava, hein? 

Agora, para colocar tudo isso em prática da forma mais assertiva possível, te convidamos a conferir nosso texto sobre marketing de conteúdo, onde te mostramos como engajar e envolver o seu público com temas relevantes e necessários para a área de atuação da sua empresa. 

Sobre o autor: Aline Barbosa

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