“Eu digo para as mulheres que não se limitem. A mulher pode viver a vida do jeito que ela quiser, não podemos nos acomodar. No tempo da minha mãe, da minha avó, as restrições existiam, mas hoje temos a oportunidade de fazer a diferença”. A afirmação é da colaboradora da Agreste Saneamento Rosilda Félix, que há seis anos ocupa uma função “incomum” para mulheres.
Rosilda é agente de saneamento, mais precisamente no ofício de leiturista. O cargo tradicionalmente tem uma forte presença masculina, no entanto, esses espaços vêm sendo ocupados com cada vez mais equilíbrio na empresa. Para Rosilda é fundamental que as companhias apoiem o crescimento de mulheres internamente.
“Em algumas empresas, você vê que nem todos os cargos as mulheres podem ocupar, aqui na Agreste nós temos oportunidades iguais. Hoje em dia não existe mais essa ideia de homem ser mais capaz do que as mulheres. A equipe em que atuo é uma família, sou respeitada, estamos em pé de igualdade”, conta entusiasmada.
Há três anos e meio atuando como operadora de tratamento da água, Daniela Soares também reflete sobre a importância de as mulheres ocuparem diversos espaços de trabalho.
“Eu acho muito importante abrir portas para mulheres nesta função que ocupo e em tantas outras dominadas por homens. Hoje sou eu como operadora, tem minha supervisora e minha analista: são três mulheres na hierarquia. Em empresas de saneamento e de tratamento da água é comum ter mais homens atuando. E eu vejo que na Agreste eles dão muito espaço para nós mulheres crescermos da forma que desejarmos, isso é muito bom”, detalha.
Daniela revela que ocupar uma função diferenciada é motivador. O trabalho dela envolve processos que exigem força física, por isso pessoas de seu convívio pessoal ainda se surpreendem com a desenvoltura dela.
“No começo tive receio de não conseguir, pela necessidade de força física. Mas isso me motivou e me desafiou ainda mais. É muito satisfatório para mim estar aqui, gosto do que faço e faço bem. É gratificante me destacar no meio deles. Quando as pessoas de fora sabem como é o meu trabalho ficaram surpresas. Algumas ainda questionam se sou capaz, por ser mulher. Isso é uma coisa que precisa ser mudada, somos capazes de tudo o que quisermos fazer”, reforça.
A diretora geral da Agreste Saneamento, Angela Lins, comemora o protagonismo feminino na empresa. Para a gestora, os preconceitos e diferenças salariais, ainda presentes na cultura brasileira, precisam ser combatidos diariamente. Ela mesma é um exemplo da presença feminina em um cargo de gestão majotoritariamente ocupado por homens.
“Infelizmente ainda precisamos lidar com questões culturais e sociais que dificultam o protagonismo feminino. Mas consigo observar mudanças importantes e essas discrepâncias vêm declinando a cada ano, acredito numa evolução significativa. É papel das empresas assumirem esse compromisso, abrir oportunidades. No meu caso, ocupar um cargo importante na companhia e representar a evolução do posicionamento feminino me traz orgulho, paixão, e tenho certeza de que isso serve como inspiração”, pondera.
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